Descubra algumas questões que devem ser tratadas com atenção para não se tornarem grandes problemas

Como líderes, experimentamos uma variedade de emoções em nossa rotina. E a maneira como lidamos com elas pode definir o sucesso da nossa liderança.

O próprio Jesus também teve contato com todos os tipos de emoções, como amor, raiva, compaixão, solidão, frustração, alegria, entre muitas outras. A coisa mais poderosa com relação ao Seu jeito de lidar com elas é que pareciam sempre perfeitamente apropriadas e expostas no momento certo.

Mas, sejamos honestos, não somos como Jesus. Estamos trabalhando dia a dia para nos tornarmos mais parecidos com Ele, por isso precisamos estar atentos para exercitar nossas emoções da maneira certa.

3 maneiras de lidar com suas emoções na liderança

Algumas questões podem nos ajudar a colocar cada uma de nossas emoções no lugar certo, especialmente quando estamos em uma posição de liderança na igreja:

1. Escolha suas emoções

Por exemplo, normalmente pensamos que alguma pessoa em particular fez com que sentíssemos raiva. É verdade que as pessoas podem nos provocar e fazer com que certas emoções comecem a surgir em nós, mas somos nós que escolhemos o que fazer com isso.

Se é verdade que alguém nos deixou com raiva, isso quer dizer que essa pessoa exerce controle sobre nós.

O mesmo é verdade com relação à gratidão, alegria e contentamento, por exemplo. Ninguém pode gerar isso em nós, são emoções que nós escolhemos. Se os outros são responsáveis pela sua alegria, você só vai experimentar o tanto de alegria que essa pessoa puder ou quiser oferecer.

2. Lidere suas emoções

Não é sempre fácil, mas é vital para um líder. E principalmente quando você está sob pressão, estressado, cansado ou se sentindo sobrecarregado, é quando liderar suas emoções é mais importante.

Isso significa estar presente com seus sentimentos e permite que você os guie e os molde, em vez de ser possuído ou controlado por eles.

Vamos pegar emoções positivas como exemplo. Seu trabalho como líder espiritual é sério, envolve pessoas, problemas e até guerra espiritual. Com o tempo, esse processo irá esgotá-lo. Portanto, é vital que você cultive propositadamente emoções positivas, como alegria, gratidão, amor, compaixão e contentamento.

Você pode escolher rir, brincar, servir e dar. Pode escolher funcionários, amigos e até prestadores de serviços com os quais gosta de estar.

É possível assumir o controle e liderar suas emoções, ao invés de ser governado por elas.

3. Amadureça suas emoções

Ninguém quer viver como um robô, nem espera emoções perfeitamente “contidas”. Suas emoções são uma expressão da vida e o tornam uma pessoa interessante. Ao mesmo tempo, as pessoas não podem confiar em um líder cujas emoções são imprevisíveis ou podem explodir a qualquer momento.

Manter a calma quando a pressão está forte é um sinal de maturidade emocional, e ela é extremamente necessária para nos mantermos reais e, ao mesmo tempo, equilibrados.

A oração, o aconselhamento sábio e o esforço intencional são componentes-chave que ajudam a amadurecer suas emoções.

4 emoções que podem prejudicar um líder

É verdade que essas emoções podem ser tanto motivadoras e positivas, quanto paralisadoras e negativas. O medo, por exemplo, pode fazer com que você saia do caminho de um carro que se aproxima, mas no contexto da liderança é preciso focar na necessidade de aprender a assumir, liderar e amadurecer essas emoções com sabedoria.

1. Medo

O medo paralisa um líder. Pode impedi-lo de correr riscos, ter uma conversa difícil ou mesmo obedecer a um chamado de Deus. Você pode ser tentado a tomar uma decisão alinhada com o medo ao invés da fé.

Um dos melhores antídotos para o medo é a ação. Divida cada situação que produz medo em pedaços menores para ação e enfrente um de cada vez. Lembre-se, Deus está com você.

2. Raiva

Uma explosão mal cronometrada pode custar muito. Dependendo da gravidade da circunstância ou da natureza pública de um acesso de raiva, isso pode custar, inclusive, sua liderança. A boa notícia é que, para um único incidente, geralmente há graça suficiente para repará-lo facilmente.

Mas se você luta com a raiva ou se houver um padrão, vale a pena procurar um conselheiro sábio e experiente para ir fundo e descobrir sua origem. Você não precisa permanecer cativo a questões não resolvidas do seu passado. A liberdade da raiva está ao seu alcance, mas você não pode vencê-la sozinho. Fale com um amigo ou profissional de confiança assim que possível.

3. Desânimo

O desânimo é uma das principais táticas usadas pelo diabo para derrubar líderes espirituais. Ele não é suficiente para desqualificar um líder, como a raiva pode fazer, e não o fecha completamente como o medo, mas é capaz de distraí-lo do seu melhor. E a longo prazo, isso pode ter efeitos muito ruins.

Por exemplo, a frequência da sua igreja pode ter diminuído na semana passada, mas você teve um bom número de visitantes, várias pessoas foram salvas e a oferta foi generosa. O inimigo quer que você se concentre nas coisas que não deram certo (a baixa frequência), porque todas as outras coisas o encorajarão e o motivarão a continuar!

Superar o desânimo pode ser alcançado na maioria das vezes passando algum tempo com alguns líderes positivos e confiáveis que acreditam em você, veem o bem que está acontecendo e estão cheios de esperança.

Também é importante que você não permita que você se torne ou permaneça isolado dos outros. Essa é uma das maneiras mais comuns de mudar sua perspectiva.

4. Insegurança

Todo líder tem alguma insegurança. Pode ser desde mínima e praticamente negligenciável até quase debilitante. Cabe a cada um de nós assumir, liderar e amadurecer nossa segurança pessoal.

A insegurança, como o desânimo, certamente não é a granada potencial que a raiva e o medo podem ser. Mas, deixada sem controle, pode ser lentamente desenrolada em sua liderança.

De fato, a insegurança é surpreendentemente comum entre os líderes, e o perigo é que ela pode levar a outras questões, como ciúmes, inveja, competição, busca de aprovação e muito mais.

Uma das melhores coisas que você pode fazer para superar isso é assumir o problema. Fale sobre o assunto e seja honesto a respeito.

É importante identificar o que desencadeia suas inseguranças. Quando você está plenamente consciente de seus padrões pessoais, pode começar a aprender a lidar com eles de maneira mais saudável e produtiva. No final, a melhor abordagem é lembrar sua identidade em Cristo.

Cuide das suas emoções

É possível encontrar alegria e paz em ser você mesmo. A vulnerabilidade é a melhor maneira de as pessoas se conectarem com você e de te levar a liderar no seu melhor.

Conheça as cinco chaves de uma liderança eficaz!