Aprenda com o maior “fazedor de discípulos” da história

O discipulado é um dos pilares do cristianismo, e ninguém o fez melhor do que Jesus. Ele não apenas ensinou sobre o Reino de Deus, mas formou discípulos que levaram Sua mensagem adiante, transformando o mundo. Mas como Jesus discipulava? Quais eram os princípios que Ele aplicava? Neste artigo, vamos explorar o discipulado sob a ótica de Cristo, analisando como Ele formou Seus seguidores e a base bíblica para essa missão.

O que é fazer discípulos?

O conceito de fazer discípulos vai além de ensinar doutrinas ou transmitir conhecimento teológico. Discipular é investir na vida de outras pessoas, ajudando-as a crescer espiritualmente e a se tornarem mais parecidas com Cristo. Jesus deixou essa missão clara em Mateus 28:19-20:

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.”

Fazer discípulos envolve três pilares:

Ensino:

Instruir na Palavra de Deus.

Exemplo:

Viver aquilo que se ensina.

Multiplicação:

Incentivar os discípulos a formarem novos discípulos.

Com essa visão, Jesus discipulou doze homens que, após Sua ressurreição, continuaram Sua obra e levaram o Evangelho a todos os povos.

O discipulado sob a ótica de Jesus

Jesus tinha uma forma única e eficaz de fazer discípulos. A seguir, destacamos alguns aspectos fundamentais do Seu discipulado:

1. Escolha intencional (Mt. 4.19)

Jesus não escolheu os mais capacitados, mas aqueles que estavam dispostos a segui-lo. Ele chamou pescadores, cobradores de impostos e até mesmo um zelote, demonstrando que o discipulado não depende de status ou conhecimento prévio, mas de um coração disposto.

2. Convite para relacionamento e proximidade (Mc. 3.14)

Jesus não apenas ensinava em público, mas passava tempo com Seus discípulos. Ele os levava para diferentes situações, demonstrava compaixão e corrigia seus erros com amor. O discipulado de Jesus era relacional.

3. Ensino prático e exemplificado (Jo. 13.15)

Jesus ensinava com palavras, mas também com ações. Ele lavou os pés dos discípulos (Jo. 13.14-15), multiplicou pães e peixes (Mc. 6.41) e curou enfermos, mostrando na prática como agir.

4. Correção e encorajamento (Lc. 22.32)

Jesus corrigia Seus discípulos quando necessário, mas sempre os encorajava. Quando Pedro começou a afundar ao andar sobre as águas, Jesus o repreendeu pela falta de fé, mas não o abandonou (Mt. 14.31).

5. Capacitação e envio (Lc. 9.1-2)

Jesus não reteve os discípulos, mas os preparou para continuar Sua missão. Ele os treinou e depois os enviou a pregar o Evangelho.

6. Oração constante (Jo. 17.20)

Jesus intercedia por aqueles que discipulava. Ele orou por Pedro para que sua fé não desfalecesse (Lc. 22.32) e intercedeu por todos os discípulos, pedindo a Deus que os guardasse no mundo (Jo. 17.9-11).

7. A Grande Comissão: a multiplicação do discipulado (Mt. 28.19-20)

Antes de ascender aos céus, Jesus deixou claro que o discipulado não deveria parar nos primeiros discípulos. Ele ordenou que eles alcançassem mais pessoas, dando continuidade à expansão do Reino de Deus.

Fazer discípulos: um mandamento

O modelo de discipulado de Jesus nos ensina que discipular não é apenas ensinar, mas caminhar ao lado, compartilhando a vida, corrigindo em amor e preparando os discípulos para continuarem a missão. Ele nos convida a fazer o mesmo: investir em pessoas, ensinar com o exemplo e confiar que Deus usará cada uma para impactar o mundo.

Se queremos seguir Jesus de verdade, precisamos obedecer ao Seu chamado e nos tornar discipuladores. Afinal, esse é um mandamento para todo cristão!

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