Discipulado e amizade
O segredo para um relacionamento que aponta para Jesus
Sempre que ouvimos a palavra “amigos”, nos lembramos de Jesus dizendo aos discípulos em João 15.15: “Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês” (NVT). Quando Jesus Se fez carne e nos chamou de amigos, proclamou que não era através da adoração a heróis, legislação política ou mesmo de rituais corretos que Deus nos salvaria.
A amizade como o pano de fundo da salvação
Isso não é algo novo, é claro. Muitos dos pais e mães da igreja frequentemente chamavam a Deus de “os Santos Amigos”. Ao observar a vida da Trindade, a amizade começou a parecer divina, como se a própria essência de Deus fosse composta por uma amizade eterna entre Pai, Filho e Espírito Santo. E o mistério da encarnação é que Deus incorporou a humanidade em Sua santa amizade na pessoa de Jesus.
Desde o início, os cristãos começaram a se ver como pessoas que foram feitas amigas por Deus. Por extensão, começaram a ver a amizade como o pano de fundo da salvação. Era em suas amizades que se viam sendo salvas. As amizades santas, como a amizade divina da Trindade, tornaram-se a forma mais básica de vida entre aqueles que seguiam Jesus.
Não demorou muito para que começassem a praticar a amizade de maneiras muito específicas com todo tipo de pessoa. De acordo com Atos 2, os primeiros cristãos comiam juntos, oravam juntos e aprendiam juntos. O relacionamento era o único programa que tinham, fazer amizade com os outros era o evangelismo, discipulado e adoração. Atribuíam valor ao caminho de Jesus fazendo amizade com vizinhos, estranhos e até mesmo inimigos, partilhando o pão com eles. De uma maneira muito real, isso se tornou uma questão de vida ou morte para aqueles que buscavam seguir a Cristo. E ainda é.
Reivindicando a prática da amizade
A prática da amizade na igreja de Jesus nunca foi tão crítica quanto é hoje. A principal missão da igreja em um mundo que esqueceu como ser amigo é ser um lembrete incorporado da amizade da qual fomos feitos (Trindade) e para a qual fomos feitos (comunhão). Somos aqueles que entendem que Deus nos fez amigos em Jesus, não porque éramos perfeitos, não porque pensamos como Deus ou agimos como Deus, mas porque é a própria natureza de Deus. Nosso chamado hoje é lembrar disso. O que significa:
- Praticar amizade com pessoas que pensam como você e pessoas que não pensam;
- Praticar amizade com pessoas que vivem como você e pessoas que não vivem;
- Praticar amizade com pessoas que se parecem com você e pessoas que não se parecem;
- Praticar amizade com pessoas que votam como você e pessoas que não votam;
- Praticar amizade com seus vizinhos e até mesmo com aquelas pessoas que tentam fazer de você seu inimigo;
- Praticar a Santa Amizade até que todo o céu se manifeste.
Quatro características do convite de Jesus à amizade
Antes de convidar os outros para essa prática, seria bom notar como Jesus nos convida à amizade. Existem quatro componentes-chave, assim para podermos estender o convite de amizade de Jesus, devemos garantir:
- Oração
Não é por acaso que Jesus se retira para orar e jejuar antes de chamar Seus discípulos. Antes de convidarmos alguém para nossas vidas, devemos cobrir isso com oração, contemplação e jejum. Dedique algum tempo em oração e jejum e peça a Deus que chame sua atenção para as pessoas em sua vida com as quais você é chamado a cultivar uma amizade santa.
- Pessoalidade
É um padrão nas histórias de chamado nas escrituras que Deus use o nome da pessoa duas vezes. Quando Ele convida, é específico e pessoal, não amplo e impessoal. Depois de orar e jejuar para que Deus revele com quem você é chamado a aprofundar suas amizades, fale pessoalmente com eles sobre o que você está buscando criar. Esses convites devem ser pessoais e enraizados na oração, não oferecidos de forma impessoal como um novo programa da igreja.
- Cheio de propósito
Além disso, Jesus não faz o convite para se juntar a Ele na comunhão de maneira ambígua ou incerta. Quando nos chama, é sempre com o propósito claro de se juntar a Ele à mesa na missão de Deus. O convite nunca é uma “isca e troca” (ou seja, “acho que devemos jantar, e ah, a propósito, vou ler um pouco da Bíblia”). Seja honesto com aqueles que você está convidando sobre seu desejo de aprofundar sua amizade com Deus, com eles e com a criação, e sobre como você espera fazer isso.
- Persistente
Finalmente, o chamado de Deus é persistente. Quando Deus chama alguém, esse chamado não para até que a pessoa responda. Quando convidamos em nome de Cristo, precisamos nos preparar para ser tão persistentes quanto Ele. Se alguém adiar ou recusar seu convite, não fique desanimado. Continue simplesmente a orar sobre quem Deus gostaria que você convidasse para esse padrão de vida e repita os passos acima.
Um convite especial
O convite à amizade é um convite ao discipulado. E, assim como tudo a que Jesus nos convida, é cheio de intencionalidade e, é claro, muito amor.
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