4 lições para missões urbanas em igrejas pequenas
O trabalho em nossas cidades e bairros pode ser impactante e abençoador com a direção certa
Normalmente, quando pensamos em ministérios cristãos, é difícil não os relacionarmos ao tamanho das igrejas em que estão, principalmente quando se fala missões e trabalhos no bairro e em toda a cidade. Mas a verdade é que isso não pode se tornar uma desculpa. Igrejas pequenas podem ter grupos de serviço vibrantes que vão de encontro com as necessidades físicas e espirituais dos que estão dentro e fora dos prédios da congregação.
Dicas importantes para missões em igrejas pequenas
Não há uma fórmula mágica para criar ministérios eficazes de missões urbanas. Em primeiro lugar, eles devem ser regados a oração e direcionados por Deus – essas são questões primordiais e impactam tudo o que decidimos fazer em nossas igrejas locais, não importa o seu tamanho.
Separamos algumas lições e dicas especiais para igrejas pequenas que querem começar ministérios e trabalhos para servir suas cidades e alcançar os perdidos:
1. Não tente ser tudo para todos
A verdade é que nenhuma igreja pode ser tudo para todos, não importa o seu tamanho. Mas é particularmente importante para uma igreja pequena encontrar as melhores maneiras de usar seus dons e recursos, cumprindo o seu chamado. Isso não significa que as coisas nunca vão mudar, mas envolve ser intencional com relação ao foco missionário.
Vale conhecer as maiores necessidades do bairro e da cidade onde sua igreja local está inserida e pedir uma direção a Deus de quais delas sua comunidade pode cuidar.
2. Equipe e empodere os iniciantes
Quando uma pessoa – normalmente, o pastor ou líder de outros ministérios – acaba se responsabilizando pelos novos grupos sozinha, além de acabar sobrecarregada e esgotada, não ajuda a igreja de maneira geral. Em pequenas igrejas, os “novatos” são a engrenagem que movimenta a comunidade. Isso não diminui o trabalho do pastor, mas é um reconhecimento de que todos podem usar seus dons para apoiar a missão do corpo.
Por isso, equipar as pessoas para usar seus dons é essencial. Isso significa observar e investir na formação e no crescimento espiritual dos membros, dando a oportunidade de expressarem aquilo que o Senhor derramou sobre eles dentro e fora do prédio da igreja.
3. Ministérios voltados para a comunidade podem ser ótimas ferramentas de evangelismo
É muito fácil para uma igreja – principalmente as menores – se tornar focada apenas em questões internas. Isso acontece naturalmente, conforme desenvolvemos afinidade uns com os outros e precisamos resolver questões relacionadas aos membros e ministérios. O problema é que, com o tempo, acabamos deixando de lado a missão de alcançar aqueles que estão do lado de fora. Independentemente de seu tamanho, toda igreja precisa ser intencional em alcançar os perdidos.
É muito importante falar sobre a Grande Comissão (Mt. 28.16-20) em encontros e pregações, e inspirar os membros a obedecerem ao chamado de Jesus usando seus dons e recursos.
4. Unidade tem mais impacto do que ir sozinho
Muitas vezes, pequenas igrejas tem o sentimento de estarem competindo umas com as outras em um mesmo bairro ou cidade. Isso acaba fazendo com que cada uma crie estratégias individuais para abençoar a sua comunidade, mas isso nem sempre é o melhor uso dos recursos. Normalmente, unir forças é a melhor forma de fazer um trabalho de impacto.
Aliás, muitas vezes acabamos criando trabalhos e ministérios que já existem em outras igrejas próximas à nossa e, divididos, buscamos suprir as mesmas necessidades. Ao ter uma direção de Deus, procure saber se alguma outra congregação tem o mesmo trabalho e se você pode fazer parte dele com um grupo de membros. Isso faz com que os recursos sejam unidos de maneira mais eficaz.
Sua igreja pode alcançar mais pessoas
Seguir essas lições é uma maneira de criar ministérios eficazes e inspirar os membros da sua igreja local a obedecerem ao chamado de Deus para abençoar suas cidades e alcançar os perdidos. Não importa o tamanho da sua igreja, é possível causar um grande impacto, porque pertencemos a um grande e amoroso Deus.
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